é o segundo filme do ano. tinha muita curiosidade em vê-lo e fui ao cinema, hoje à tarde. como ontem, voltei ao monumental, desta vez à sessao das 15h30. na sala quase so havia casais e quase todos com 45 anos de casamento. por momentos pareceu-me que era a unica pessoa sozinha e a mais nova. gosto da charlotte rampling, gosto dela mais pelas suas participaçoes nos filmes franceses. alias, hoje, quando ouvi os actores falarem inglês fiquei surpreendida e lembrei-me que, nos ultimos tempos, praticamente so vejo cinema francês.
enquanto esperava pelo inicio do filme pensava que nao ha duvida que certos filmes apontam para faixas etarias especificas. as pessoas projectam-se nas vidas do grande ecra. gostei do filme, mas nao me envolvi na historia… uma falsa fragilidade do actor e de alguns dialogos, uma fragilidade da propria historia. por outro lado gostei de pensar nas conversas que ainda é possivel ter num casamento de 45 anos, das coisas que se disseram, que se viveram, que se recordam. do tempo que foi e que nao volta a ser. e depois… ha tudo aquilo que nunca se disse nesses todos. em 45 anos. parece impossivel.
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