as férias acabaram e pergunto-me como é que o tempo corre tao depressa. nem tive tempo de acordar sem despertador, passei os dias nos serviços públicos a testemunhar a tristeza, o atraso, a azia, a injustiça que toma conta de portugal, mas sobretudo dos portugueses. apercebo-me que esta liberdade é quase um mito. e hoje, depois de uma manha na repartiçao das finanças, regressei a casa. estava sol e preocupei-me em fazer uma maquina para pôr a roupa a secar. enquanto esperava adormeci no sofa, num suspiro profundo, daqueles que sao ao mesmo tempo um soluço. gosto tanto desta sensçao de consciencia do corpo a abandonar-se. pensei, este é o momento em que estou de férias. uma hora depois acordei com o telefone. estendi a roupa e sai para comprar mirtilos, mas so havia framboesas. dei uma volta a este supermercado onde vou raras vezes e pensei que, aqui, encontro varios produtos que consumia regularmente em frança. voltei a casa e entao dediquei-me à cozinha. comecei pela tarte e depois pus maos à obra para uma farinheira à brás. jantamos, comemos a sobremesa e estava tudo delicioso. é raro fazer elogios faceis aos meus cozinhados. mas hoje à tarde sucedeu ter um bocadinho de tempo e poder fazer tudo quase no gerundio … e em lume brando.
sao servidos?
2 comentários:
Que correia mesmo - mas com um final feliz; um jantar delicioso com sobremesa e tudo ;)
cada vez mais me convenço que fui feita para ser dona de casa ;)
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