ha manhãs na mediateca em que os leitores são tão ligeiros como os sabados e os fins-de-semana que se anunciam. nessas manhãs apreciam conversas sobre livros que gostaram de ler, pedem imensos conselhos, pedem sugestoes de titulos que lemos e gostamos, perguntam-nos o que achamos de tal autor de que ouviram falar e pouco sabem. de frente para milhares de livros penso que podemos fornecer uma série de informações, sobre escritores, aos leitores sem nunca os termos lido (e ainda bem), mas porque lemos sobre eles em revistas, porque os vimos em programas literarios, ou até porque nestas trocas de conversas sobre livros acabamos por saber muito de certos autores através do que os leitores nos contam. é possivel aconselhar pessoas através de leituras de outras pessoas e, apesar disso parecer estranho, na maioria dos casos resulta. ha "perfis" de leitores. aquela coisa do "quem leu isto vai gostar daquilo" não é uma verdade absoluta, mas pode ser verdade. e tudo isto, são ferramentas de trabalho, porque os nossos anos de vida nunca chegarão para ler um terço do que é editado e os nossos interesses literarios nem sempre convergem com os dos nossos leitores. e lembro-me da frase de almada negreiros "entrei numa livraria. pus-me a contar os livros que há para ler e os anos que terei de vida. não chegam! não duro nem para metade da livraria! deve haver certamente outras maneiras de uma pessoa se salvar, senão… estou perdido"
imagem retirada da internet
2 comentários:
Que bonito! Penso o mesmo :)
ola rita,
bem vinda ao azul turquesa!
que bom ter uma colega por aqui ;)
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