"eu sei, desde o princípio que nunca deixarei este lugar; a profundidade dos poços, a tranformação do jardim ao longo do ano, o silêncio pesado da capela, as ervas (a erva é feita de folhas, de flores caídas e flores pequeninas que crescem, e um movimento suave, e insectos) têm vultos submersos, homens e mulheres, talvez crianças e cães, e as histórias formam-se lentamente, como plantas como animais; e posso continuar a escrever a vida toda sem sair deste jardim."
in "a neve", ana teresa pereira, relógio d'água
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