a magarça enviou-me uma mensagem pela manhã para almoçarmos juntas e, tentada pela companhia e pelo facto de não ter voltado ao chiado desde o ano anterior fui lá ter… hoje penso : « ainda bem que me lembrei de pôr a maquina fotográfica dentro da mala”... à porta dos armazéns do chiado discutiamos onde ir. ela propôs-me algumas coisas novas, mas a minha preguiça fazia-me sugerir os sitios do costume, mesmo ali à mão de semear. ela convenceu-me e lá fomos “às freiras”. o caminho até ao almoço foi uma espécie de roteiro fotográfico... lisboa nunca me pareceu tão bonita e o dia ora estava azul esbatido, ora amarelo, ora cinzento, mas nem uma gota caiu nessa tarde. chiado acima e depois abaixo, entre varias paragens para tirar fotografias, lá conseguimos chegar, ao dito restaurante. entrada no prédio com direito a mais uma sessão fotográfica... à escadaria, à janela, ao elevador. 3° andar. o restaurante. ficamos na fila com o tabuleiro na mão a conversar. ela disse-me: “vai lá fora espreitar a vista” e enquanto ela guardava os dois lugares na fila eu segui a sugestão dela. parei à porta fiquei sem respiração, mais um quadro de lisboa no seu esplendor. a esplanada cheia de gente, mas ainda conseguimos arranjar dois lugares no meio de uns quantos desconhecidos. a comida era caseira, croquetes com arroz de cenoura e salada e para a sobremesa, arroz doce. “as freiras”, chama-se assim. à saida havia um quadro que dizia qualquer coisa como “envie-nos um postal das suas férias ou das suas viagens” e eu tirei um papelinho com a morada... mas o postal ainda continua na mala... saimos dali, satisfeitas, mas a magarça queria ainda surpreender-me com as novidades de lisboa. fomos subindo a rua e mesmo ali ao pé da rua ivens um café austriaco. muito bom ar, apesar de estarem da hora dos almoços pudemos sentar-nos apenas para um café. ficamos impressionadas, nem foi preciso pedir um copo com agua. a apresentação incluia tudo. uma bandeja em formato pequeno, com a chávena do café e o copo com água. saimos dali, imparáveis... e ainda demos outros passeios, mas deixo o relato para outras fotografias...
cela me rassure d'avoir la confirmation qu'il est des choses qui demeurent intactes * philippe besson
one of the secrets of a happy life is continuous small treats * iris murdoch
it's a relief sometimes to be able to talk without having to explain oneself, isn't it? * isobel crawley * downtown abbey
it's a relief sometimes to be able to talk without having to explain oneself, isn't it? * isobel crawley * downtown abbey
carpe diem. seize the day, boys. make your lives extraordinary * dead poets society
a luz que toca lisboa é uma luz que faz acender qualquer coisa dentro de nos * mia couto
17.9.08
amo-te lisboa (2)
a magarça enviou-me uma mensagem pela manhã para almoçarmos juntas e, tentada pela companhia e pelo facto de não ter voltado ao chiado desde o ano anterior fui lá ter… hoje penso : « ainda bem que me lembrei de pôr a maquina fotográfica dentro da mala”... à porta dos armazéns do chiado discutiamos onde ir. ela propôs-me algumas coisas novas, mas a minha preguiça fazia-me sugerir os sitios do costume, mesmo ali à mão de semear. ela convenceu-me e lá fomos “às freiras”. o caminho até ao almoço foi uma espécie de roteiro fotográfico... lisboa nunca me pareceu tão bonita e o dia ora estava azul esbatido, ora amarelo, ora cinzento, mas nem uma gota caiu nessa tarde. chiado acima e depois abaixo, entre varias paragens para tirar fotografias, lá conseguimos chegar, ao dito restaurante. entrada no prédio com direito a mais uma sessão fotográfica... à escadaria, à janela, ao elevador. 3° andar. o restaurante. ficamos na fila com o tabuleiro na mão a conversar. ela disse-me: “vai lá fora espreitar a vista” e enquanto ela guardava os dois lugares na fila eu segui a sugestão dela. parei à porta fiquei sem respiração, mais um quadro de lisboa no seu esplendor. a esplanada cheia de gente, mas ainda conseguimos arranjar dois lugares no meio de uns quantos desconhecidos. a comida era caseira, croquetes com arroz de cenoura e salada e para a sobremesa, arroz doce. “as freiras”, chama-se assim. à saida havia um quadro que dizia qualquer coisa como “envie-nos um postal das suas férias ou das suas viagens” e eu tirei um papelinho com a morada... mas o postal ainda continua na mala... saimos dali, satisfeitas, mas a magarça queria ainda surpreender-me com as novidades de lisboa. fomos subindo a rua e mesmo ali ao pé da rua ivens um café austriaco. muito bom ar, apesar de estarem da hora dos almoços pudemos sentar-nos apenas para um café. ficamos impressionadas, nem foi preciso pedir um copo com agua. a apresentação incluia tudo. uma bandeja em formato pequeno, com a chávena do café e o copo com água. saimos dali, imparáveis... e ainda demos outros passeios, mas deixo o relato para outras fotografias...
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6 comentários:
as freiras... fui uma vez, só. e acho que já não consigo lá ir ter. mas quando com o tabuleiro pus o pé lá fora... fiquei... uma golfada de bonito, assim quase à bruta. que bom que me lembras...
gosto de ler lisboa por ti. sempre tão delicadas as tuas palavras.
:-)
obrigada angi... pode ser que um dia ainda consigamos la ir as duas... :)
e dizemos à ritar para vir connosco! ;)
Ainda bem que gostaste do passeio.. já estou a traçar o roteiro para a tua próxima visita :) bjs
;) entao prepara um roteiro em cheio porque so devo voltar no proximo ano e deve haver muitas coisas novas para ver...
sim, digam :-)
só vi agora..
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