as fotografias nao fazem justiça nenhuma a este lugar, mas era de noite, a maquina é velhinha e a fotografa amadora.
a festa de natal do trabalho era surpresa. nao sabiamos ao que iamos nem para onde iamos. um autocarro branco esperava por nos à porta para nos levar a um restaurante. rolamos pela cidade cheia de trasito e de luzinhas, numa sexta-feira à noite, para chegarmos à estrela onde nos disseram que tinhamos que mudar de transporte. dois electricos vazios esperavam por nos. entramos, havia lugares sentados para toda a gente e rasgamos lisboa, a uma velocidade turistica. o 28 parou na paragem da feira da ladra e o condutor disse para descermos ali. obedecemos, ficamos parados, olhamos para a igreja de s. vicente e eu começava a pensar que tinham alugado o panteao e posto as mesas no atrio e que havia dj a preencherem aquele espaço enorme com musica, mas esqueci-me que havia pessoas de respeito ali a dormir e que isso nao era possivel. afinal a festa era por detras da parede à qual me encostei enquanto esperava, no palacio de sao vicente, mesmo ao lado da igreja. mais um sitio secreto em lisboa. passei por ali vezes sem conta sem saber o que havia. e ha uma casa linda (um palacio ou um palacete) de tectos altos e chao antigo a fazer barulho (um pequeno senao para as jaleas de aluminio). ha um numero de salas sem fim, havia um saxofonista quando entramos, um magico, dois dj's. receberam-nos com um apetivito à escolha e fomos brindar no jardim, cheio de fontes e de azulejos. conversamos chamaram-nos para a sala do jantar onde uma ementa deliciosa esperava por nos. o nosso video passou, o deles também, o "nosso musical" pôs a sala inteira de pé a apaludir e depois foi dançar pela noite adentro.
e nessa noite senti-me uma senhorita com mutia sorte
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