c'est un rêve mon petit

esta cidade oferece-nos tanto... luz, vertigens, cor, arte, mensagens, beleza e... tardes alcoolicas passadas com quem até ha dias so conhecia à distância. uma pessoa vive uma decada noutro pais, mas acaba por vir conhecer-se onde estao as raizes, que sao muitas e compridas e espalhadas por lisboa. desta vez encontramo-nos na baixa chiado e fomos à procura da esplanada park. para a encontrar era preciso insistir. subimos ao sexto andar do parque de estacionamento da calçada do combro e embora nao tenhamos feito o esforço de subir pelas escadas, e de chegar la acima com a lingua de fora, tinhamos sede e a sangria de frutos vermelho conquistou-nos. mas como os especialistas da sangria ainda nao tinham chegado, o empregado propôs-nos um gatao rosé cuja frescura aliada à vista, à conversa e à companhia soube tao bem. a luz de lisboa a entrar pelos copos, o rosé transparente, os "piquinhos a brilharem" e nos a conversarmos. falamos de paises de continentes, de livros, de pessoas e de nos. "dois cafés" por favor e depois fomos para o noo bai. a vista e o sol e o calor trouxeram a tal sangria e como da cozinha chegava até nos um delicioso cheiro a "especiarias" decidimos ir jantar ao maharaja, o meu indiano preferido da cidade que com imensa pena minha continua vazio. um prato de carne, um prato vegetariano e o calor empurrou-nos para a rua e levou-nos para casa, deixando muitas fotografias na maquina, entre elas, amélie em abbesses avenida