querida sidonie,
foi ha um mês. o tempo voa, agora, sem ti. guardo-te no fundo do meu coraçao e das minhas melhores memorias. guardo os pelos que cortei, no meio de muitas lagrimas, quando ja sem vida, estavas deitada em cima da mesa do veterinario. olho para eles muitas vezes e vejo o "padrao" do teu corpo e as tuas três cores. abro o pequeno saco de platico e inspiro. ja nao cheira a ti, mas eu consigo sentir o teu cheiro.
sidonie, gosto de ir à janela do quarto e de pensar que foi ali que ficaste, na serra do monsanto, algures por cima das nuvens fôfas e da serra verde, vejo-te correr e ronronar na verdura que tu sempre gostaste. quando olho para a frente, antes do monsanto, és tu que eu vejo, meu grande amor.
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