cela me rassure d'avoir la confirmation qu'il est des choses qui demeurent intactes * philippe besson

one of the secrets of a happy life is continuous small treats * iris murdoch

it's a relief sometimes to be able to talk without having to explain oneself, isn't it? * isobel crawley * downtown abbey

carpe diem. seize the day, boys. make your lives extraordinary * dead poets society

a luz que toca lisboa é uma luz que faz acender qualquer coisa dentro de nos * mia couto





23.2.14

ideal



o encontro foi na portugalia, mas a noite começou na ideal, uma taberna para os lados de arroios. ameijoas, vinho branco, pernil, polvo à lagareiro e conversa. o barulho tirou-nos dali cedo e fomos subindo e atravessando paises das antigas colonias. o primeiro café onde pensamos ir, na rua de mocambique, estava cheio, e o segundo estava fechado, por isso, entramos no bar associativo da rua forno tijolo. é bom ver aquele bairro a mudar e coisas novas aparecerem. vimos caras conhecidas de ha muitos anos atras. bebemos dois copos e fomos caminhar. nao chovia. lisboa estava amarela e cor de laranja. por vezes eramos so nas nas ruas da capital. e isso é tao extraordinario em lisboa. subimos, subimos até à graça, descemos pela rua do sol, atravessamos a vila bertha, linda a vila bertha, fomos ver como era o bar garagem da graça. outro concerto ao vivo, com uma voz bonita. subimos, depois descemos. lisboa é assim. tentamos o botequim que estava cheio, paramos na vila sousa para espreitar e tirar fotografias e continuamos a descer. no santiago alquimista o concerto ja tinha acabado e mais à frente entramos no café dos candelabros cachimbos. bebemos, conversamos. saimos, descemos em direcção à rua da madalena. o club noir nao nos entusiasmou, avançamos pelas ruas da baixa. continuavamos a ser so os dois. atravessamos as ruas até aos cais do sodre, entramos no sitio do costume e saimos antes do fim, para acabar a noite do bar, às escuras, no americano. paragem na rua das pretas e depois s. domingos de benfica. cai na cama. o telefone tocou muitas vezes de manha, mas eu nao consegui abrir os olhos antes das 15h30. o fim de semana parecia ja estar a acabar. fiquei num estado vegetativo o resto do dia. ontem so estive acordada seis horas. 
mas sexta-feira atravessamos a cidade a pé. 

hoje, talvez haja passeata ou cinema. ou os dois. por agora ha uma ida ao aeroporto para um abraço à pat. ela veio à cidade em modo vai-vem, mas nao pelas melhores razoes. é assim quando se vive longe, nao se pega no carro, pega-se no aviao.

Sem comentários: