como uma mãe atarefada hoje cheguei atrasada ao trabalho. quase não dormi de ouvido à escuta caso ela (elas) precisassem de alguma coisa. não quiseram entrar em casa, então dormiram toda a noite em frente à nossa porta.
foi uma grande surpresa ontem quando regressei do trabalho. entrei em casa ao telefone, o n. estava la fora a regar as plantas, pouco depois entrou, dirigiu-se à porta, afastou o cortinado e começou a fazer-me sinais. a sidonie tinha um bébé. e nos que pensavamos que ela estava gravida... senti-me assim como uma espécie de avo que vê a sua gata, que na verdade não é bem sua, ter um filhote. a pequena é muito assustadiça e, ontem à noite, vendo que a sidonie não queria deixar a sua cria, fui levar-lhes a comida junto da relva onde estavam deitadas. a bébé também bebeu o leite da tigela da mãe e nesse momento deixou acariciar-se. fico derretida a olhar para ela, para elas... para o amor animal, protector, para uma mãe que por nada deixa a sua cria e quando vem beber um gole de leite tem um olho no prato e outro em redor. uma mae que da de mamar e protege a cabeça pequena do filhote com a pata enquanto lhe lambe o pelo do corpo, uma mãe que guarda a sua cria para ela poder beber tranquilamente. mas hoje vi-a zangada, ela queria comer descansada em casa, mas o bébé estava assutado. então, ela entrava em casa muito depressa e vendo que ele não vinha atras dela, voltava a sair para ver onde ele estava e depois ficava ali junto a ele a miar. a pequena salta por todo o lado e ja corre muito depressa...
... estou ansiosa por chegar a casa e vê-las... não sei se isto sera um inicio de relogio biologico a dar horas
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