cela me rassure d'avoir la confirmation qu'il est des choses qui demeurent intactes * philippe besson

one of the secrets of a happy life is continuous small treats * iris murdoch

it's a relief sometimes to be able to talk without having to explain oneself, isn't it? * isobel crawley * downtown abbey

carpe diem. seize the day, boys. make your lives extraordinary * dead poets society

a luz que toca lisboa é uma luz que faz acender qualquer coisa dentro de nos * mia couto





23.11.10

sintra

a manhã começou azul. enquanto espero por ela ouço as conversas dos comerciantes que vêm beber o café matinal. ela chega, bebe também um café e dai seguimos para sintra como combinado de véspera. pela IC19 abaixo vamos conversando de tudo e de nada, como se estivessemos sempre ali as duas, como se eu vivesse ali o tempo todo e provando que a distância, às vezes, não importa nada. chegamos a sintra e o smart ja quer parar para ver aquele pequeno mercado de antiguidades à imagem da vila.

estacionamos e passeamos vagarosamente pelas bancas cheias de preciosidades. candeeiros, torneiras, fechaduras, loiças garrafas, moveis. paramos na banca de uma senhora que vende escovas com pegas feitas por ela, em estanho. não resisto ao trabalhado e faço a minha primeira compra. continuamos a deslizar, temos tempo, deslumbradas com aqueles objectos que imaginamos perfeitamente nas casas e palacetes que nos rodeiam. volto a parar numa banca com um magnifico prato. pergunto quanto custa e o sr. responde-me que me vende o prato e o jarro por 150€. se os tivesse tinha-lhos dado. é raro ter paixões assim. damos a volta e vamos embora, queremos descobrir o café saudade.















o percurso até o encontrarmos é feito de clics. é uma manhã maravilhosa, as casas são tão bonitas, a vila tão fresca. encontramos o café damos a volta por dentro enquanto descobrimos as diversas salas e sentamo-nos la fora a desfrutar. regressamos ao carro, com multa no para brisas. para nos o tempo parou sem que tenhamos dado por isso. procuramos um restaurante para almoçar e ao fundo de uma ruela vemos um indiano. não é o que imaginamos, mas não hesitamos. mais uma esplanada com sabor a chicken tikka masala. o céu começa a mudar de cor e relembra-nos por que razão estamos ali.


direcção à quinta da regaleira, com o céu carregado e cinzento, o tempo humido e vamos subindo por ali, de mapa na mão cruzando gatos e tirando fotografias. quando olhamos para o relogio esta a anoitecer, damo-nos conta que de acordo com o horario oficial a quinta vai fechar. regressamos a casa, com passagem pelo supermercado. uma garrafa de vinho e bebemos o aperitivo enquanto conversamos disto e daquilo... como se tivessemos sempre estado ali...

...dias perfeitos

1 comentário:

Nuno Guronsan disse...

Dias bons, sem dúvida. O meu também foi assim hoje, ainda que noutras paragens, ainda que com céus negros e algumas gotas de chuva...

Ah, e o Saudade também já teve direito a alguns posts e fotos no Espaço... ;))

Beijocas grandes.