quando voltamos de lisboa no final de maio pensei que so regressariamos no ano seguinte. mas afinal a cidade espera por nos em novembro. o n. quer sempre regressar, eu nem se fala... preciso disso. o inicio do inverno torna-se mais ligeiro e no final do inverno, embora esteja à beira de elouquecer nunca o ultimo fisivel se apaga. porque esse fusivel esta directamente ligado às lembranças de novembro e às esperanças de maio... e vou anotando num caderno os sitios por onde quero passar na proxima vez que la estivermos. devoro os jornais e as revistas que a minha mãe me envia, à procura de novas referências. leio blogues, junto-me a grupos no facebook que me inspiram... apetece-me conhecer uma série de coisas como se a cidade me fosse desconhecida... e talvez em algumas coisas comece a ser...
... entre leituras e rabiscos comecei a apontar lugares, percursos, pessoas num caderno muito feio que comprei aqui no supermercado. aqui quase so vendem cadernos quadriculados e eu não gosto de escrever em cadernos quadriculados, porque se escrevo em todas as linhas ficam as frases muito encavalitadas, se escrevo linha sim linha não parece que a frase que esta em baixo não tem a ver com a que esta na linha de cima. o caderno também ja começa a ficar cheio, e esta tudo misturado. então lembrei-me deste caderno branco que comprei no stand da cotovia, na feira do livro, e apeteceu-me que fosse o meu caderno de lisboa. fica anotado.
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