chegou aos alpes no fim-de-semana passado oferecido pela pat. penso que o descobri no blog da vida portuguesa e dali fui ter ao encantador site da serrote... as ilustrações eram tão bonitas que tive logo vontade de tê-lo para mim. mas nunca se pode fazer encomendas às amiga, acabam quase sempre por tornar-se presentes.
eu costumo dizer que não tenho terra, que nunca pude dizer que passava tardes de verão com os meus primos no rio e, quando encontrei o o n., ele empretou-me a terra dele... e 10 anos depois casamo-nos la. ao ler este livro não encontrei o nome da “nossa” terra... (talvez seja a mais pequena de tras-os-montes e de tão pequena que é esqueceram-se de a pôr dentro do livro) mas encontrei belissimas ilustrações, encontrei uma senhora vestida de preto muito parecida com a avo do n. , encontrei os burros de pijama, as castanhas feitas nas sertãs tipicas la cima... os enchidos pendurados, o butelo, o folar... recordações de historias que as avos contam aos netos à volta da lareira, historias de lobos, mas também fico contente por conhecer historias que não vêm no livro, como as dos contrabandistas que passavam pelas terras à noite para levarem tabaco e aguardente para espanha. conheço palavras que aprendi numa noite de pascoa passada casa de amigos transmontanos e até comecei a fazer um pequeno dicionario... gostei muito deste livro
as ilustrações, o texto e o design são do nuno neves e a edição é da serrote
em português, inglês e mirandés
“no final do verão, familias inteiras atravessam os pirineus, regressando apenas no inicio do verão seguinte. Voltam em carros puxados por muitos cavalos e constroem no lugar das casas de pedra, habitações à maneira das terras que visitaram.
e é desta maneira que se passam as coisas por detras dos montes.
se portugal fica longe da europa,
tras-os-montes fica longe de portugal”
eu costumo dizer que não tenho terra, que nunca pude dizer que passava tardes de verão com os meus primos no rio e, quando encontrei o o n., ele empretou-me a terra dele... e 10 anos depois casamo-nos la. ao ler este livro não encontrei o nome da “nossa” terra... (talvez seja a mais pequena de tras-os-montes e de tão pequena que é esqueceram-se de a pôr dentro do livro) mas encontrei belissimas ilustrações, encontrei uma senhora vestida de preto muito parecida com a avo do n. , encontrei os burros de pijama, as castanhas feitas nas sertãs tipicas la cima... os enchidos pendurados, o butelo, o folar... recordações de historias que as avos contam aos netos à volta da lareira, historias de lobos, mas também fico contente por conhecer historias que não vêm no livro, como as dos contrabandistas que passavam pelas terras à noite para levarem tabaco e aguardente para espanha. conheço palavras que aprendi numa noite de pascoa passada casa de amigos transmontanos e até comecei a fazer um pequeno dicionario... gostei muito deste livro
as ilustrações, o texto e o design são do nuno neves e a edição é da serrote
em português, inglês e mirandés
“no final do verão, familias inteiras atravessam os pirineus, regressando apenas no inicio do verão seguinte. Voltam em carros puxados por muitos cavalos e constroem no lugar das casas de pedra, habitações à maneira das terras que visitaram.
e é desta maneira que se passam as coisas por detras dos montes.
se portugal fica longe da europa,
tras-os-montes fica longe de portugal”
Sem comentários:
Enviar um comentário