
"ah, todo o cais é uma saudade de pedra
e quando o navio larga o cais
e se repara de repente que se abriu um buraco
entre o cais e o navio,
vem-me não sei porquê
uma angústia recente,
uma névoa de sentimentos de tristeza
que brilha ao sol das minhas angústias relvadas.
como a primeira janela ondea madrugada bate,
e me envolve como uma recordação dessa outra pessoa
que fosse misteriosamente minha"
álvaro de campos, ode marítima
2 comentários:
posso dizer com alguma certeza que hoje estarias a vestir cor de laranja. mano
j. o que tu disseste foi muito (muito) bonito
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