à medida que o tempo avança a ansiedade aumenta. por tudo. pela experiencia unica e pioneira que é um desconhecido total.
ele convidou-me para um jantar a dois antes de sermos três, disse-me para escolher o restaurante. eu disse-lhe que preferia almoçar. o cansaço e a ansiedade fazem-me querer ficar em casa à noite. disse-lhe que queria experimentar os éclairs salés da l'éclair e fomos até à duque d'avila. eu pedi um nordique (com salmao, limao e mascarpone), ele, como bom rapaz do sud-ouest que é, pediu um périgordin (com foie gras, magret de canard fumé, e bocadinhos de maça), ambos acompanhavam com uma salada de rucula temperada com aromas franceses. a massa dos éclairs é soberba, a dos salgados tem um ligeiro gosto a queijo. mas de uma forma geral nao os achamos extraordinarios. para a sobremesa (autorizei-me uma pequena excentricidade) pedi, claro, um de caramel au beurre salé e ele um paris-brest (estes sim, ambos extraordinarios) que acompanhamos com um café cheio e outro curto. conversamos ao som da musica francesa, com temas de 2001, ano em que fomos experimentar viver juntos pela primeira vez em frança. pagamos e perto da caixa vimos um cartao com a morada de uma nova garrafeira e mercearia com produtos franceses que abriu em campo de ourique. foie gras, caramelos au beurre salé, galettes bretonnes, vinhos franceses, champagne… fiquei curiosa, conto ter tempo de la voltar. dali fomos à biblioteca do instituto francês devolver os emprestimos. escolhemos filmes para vermos nos proximos dias e trouxemos um cd da rita mitsuko. quando saimos o céu estava cinzento escuro, por isso, regressamos a casa.
uma deliciosa tarde francesa, com comida, lingua, musica, livros. é bom matar saudades.
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