no inicio do ano passado, o meu pai telefonava-me a chorar compulsivamente a dizer que tinha sabido que ela nao estava bem e contou-me uma historia que eu nao conhecia de quando eles eram novos. o meu pai levava o l. de carro até uma paragem de autocarro onde estava a p. e assim começou o namoro deles. choramos os dois. em agosto a minha mae, feliz, enviou-me uma mensagem a dizer ela ja estava curada. e eu chorei outra vez. de alegria. e ha um mês, parece que foi tudo muito depressa, as coisas voltaram a nao estar bem e ela nao voltou a casa. a p. com um sorriso tao doce, grande, branco, com um rosto tao sereno, com uma voz tao tranquila. com caretas pelas quais ninguém esperava e com um sentido de humor subtil. a p. a sorrir mesmo quando o coraçao parou de bater.
a memoria é das coisas mais incriveis que podemos ter. e é por isso que mesmo sem estares presente te tornaste imortal. nos videos que guardamos de ha muitos anos atras, sim. mas sobretudo na nossa memoria e eu so me lembro de coisas boas e bonitas tuas.
3 comentários:
força para todos!
obrigada, ana!
linda, embora triste, a tua história. ):
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