eu tinha-me esquecido das chaves do carro e de casa no trabalho. entao sentei-me num degrau à espera que a n. chegasse para abrir-me a porta. mas a n. estava longe e devo ter ficado ali uma boa hora. ja não fazia isso ha muito tempo, ficar assim sentada a ver as pessoas passarem. quando vivia em lisboa fiquei muitas vezes num banco da estação do rossio "a ver passar os comboios"... e entretanto a s. passou... sentou-se e fez-me companhia... ficamos na conversa e ela falou-me da casa dela. e perguntou-me se não queria la dar um salto para ver como era. eu fui. é uma das três casa mais bonitas, por fora, de bsm... e de repente entrei noutro mundo... era a casa perfeita... a luz perfeita, as cores perfeitas, moveis cheios de historia, também perfeitos, os mosaicos do chão perfeitos... e de repente, esta palavra que fazia tão pouco sentido para mim, ganhou uma dimensão surpreendente... e a memoria da casa trouxe-me tanta inspiração para estes dias... afinal deve haver tantas coisas bonitas escondidas em bsm...
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