é sabado de primavera. o sol bate no para brisas e aquece o carro... desço pelas montanhas nesta manhã que precede o fim de semana. vivemos na parte sul, por isso, a esta hora toda a estrada esta ilumida. o verde da relva que acompanha os contornos da montanha parece irreal e o contraste com o céu azul e com o branco imaculado das montanhas torna as cores ainda mais bonitas. ja não ha veados, mas vou cruzando as vacas, os vitelos, as cabras que podem agora comer livremente na natureza e demoro-me a chegar ao trabalho... o que me diz que ja é primavera aqui não é o calendario, são as flores que nascem no muro em frente à porta de casa. ao fim da tarde regresso pela estrada da floresta que deve ter aberto ha 15 dias... a diferença entre as duas é enorme. aqui não ha cores, ainda ha muitas pedras na estrada, até ha pouco estava inacessivel por causa da neve e do perigo de avalanches. gosto de passar por aqui ao fim do dia. a vegetação ainda não é alta e consigo imaginar os veados a passearem por ali, silenciosamente, à noite. as cascatas de agua ja correm e enquanto vou subindo, cruzo-me com o leiteiro.
voltou o tempo em que avistamos pessoas na rua. os vizinhos andam ca fora a cultivar os legumes... os dias serão menos solitarios, pelo menos, para os nossos olhos.
finalmente chego à biblioteca. é sabado... e eu gosto dos leitores de sabados. abro a janela para sentir o ar morno e ouvir o burburinho la fora...
voltou o tempo em que avistamos pessoas na rua. os vizinhos andam ca fora a cultivar os legumes... os dias serão menos solitarios, pelo menos, para os nossos olhos.
finalmente chego à biblioteca. é sabado... e eu gosto dos leitores de sabados. abro a janela para sentir o ar morno e ouvir o burburinho la fora...
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