Este ano já os vi duas vezes de manhã… esta vez foi mais inesperada. Os prados cá em baixo começam a ficar bastante verdes, por isso sei que eles preferem comer a relva que esta em lugares mais altos onde é menos provável encontros com o homem. 8 da manhã, “uma fêmea” (pensei) atravessa a estrada e logo a seguir um veado, e outro. Fico sem reacção, o carro desliza e cruzo outro carro que sobe. Paramos lado a lado. Desfaço-me da surpresa, saio do carro com a máquina e ainda consigo apanha-los. Eu de maquina, o senhor de binóculos. Ficamos assim parados um tempo a admira-los afastarem-se. Ele diz-me que tem vindo a segui-los e que esta na altura de perderem as galhadas. Penso que afinal a fêmea pode ser um macho que já perdeu as perdeu. Volto a entrar dentro do carro, como se o dia já estivesse ganho. Quando tenho estes encontros imediatos, no dia a seguir tenho sempre a esperança de voltar a vê-los no mesmo sítio. Hoje de manhã desci muito devagarinho, e no mesmo lugar, vejo dois homens a pé, a olharem à volta com muita atenção. Abrando mas não vejo nada… penso que devem andar todos à procura das galhadas que caem nesta altura… parece que são difíceis de encontrar, são uma espécie de troféu… continuo a descer… talvez só volte a vê-los no próximo Outono…
cela me rassure d'avoir la confirmation qu'il est des choses qui demeurent intactes * philippe besson
one of the secrets of a happy life is continuous small treats * iris murdoch
it's a relief sometimes to be able to talk without having to explain oneself, isn't it? * isobel crawley * downtown abbey
it's a relief sometimes to be able to talk without having to explain oneself, isn't it? * isobel crawley * downtown abbey
carpe diem. seize the day, boys. make your lives extraordinary * dead poets society
a luz que toca lisboa é uma luz que faz acender qualquer coisa dentro de nos * mia couto
6.3.10
beautiful beautiful morning...
Este ano já os vi duas vezes de manhã… esta vez foi mais inesperada. Os prados cá em baixo começam a ficar bastante verdes, por isso sei que eles preferem comer a relva que esta em lugares mais altos onde é menos provável encontros com o homem. 8 da manhã, “uma fêmea” (pensei) atravessa a estrada e logo a seguir um veado, e outro. Fico sem reacção, o carro desliza e cruzo outro carro que sobe. Paramos lado a lado. Desfaço-me da surpresa, saio do carro com a máquina e ainda consigo apanha-los. Eu de maquina, o senhor de binóculos. Ficamos assim parados um tempo a admira-los afastarem-se. Ele diz-me que tem vindo a segui-los e que esta na altura de perderem as galhadas. Penso que afinal a fêmea pode ser um macho que já perdeu as perdeu. Volto a entrar dentro do carro, como se o dia já estivesse ganho. Quando tenho estes encontros imediatos, no dia a seguir tenho sempre a esperança de voltar a vê-los no mesmo sítio. Hoje de manhã desci muito devagarinho, e no mesmo lugar, vejo dois homens a pé, a olharem à volta com muita atenção. Abrando mas não vejo nada… penso que devem andar todos à procura das galhadas que caem nesta altura… parece que são difíceis de encontrar, são uma espécie de troféu… continuo a descer… talvez só volte a vê-los no próximo Outono…
Etiquetas:
veados
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário