
Este ano já os vi duas vezes de manhã… esta vez foi mais inesperada. Os prados cá em baixo começam a ficar bastante verdes, por isso sei que eles preferem comer a relva que esta em lugares mais altos onde é menos provável encontros com o homem. 8 da manhã, “uma fêmea” (pensei) atravessa a estrada e logo a seguir um veado, e outro. Fico sem reacção, o carro desliza e cruzo outro carro que sobe. Paramos lado a lado. Desfaço-me da surpresa, saio do carro com a máquina e ainda consigo apanha-los. Eu de maquina, o senhor de binóculos. Ficamos assim parados um tempo a admira-los afastarem-se. Ele diz-me que tem vindo a segui-los e que esta na altura de perderem as galhadas. Penso que afinal a fêmea pode ser um macho que já perdeu as perdeu. Volto a entrar dentro do carro, como se o dia já estivesse ganho. Quando tenho estes encontros imediatos, no dia a seguir tenho sempre a esperança de voltar a vê-los no mesmo sítio. Hoje de manhã desci muito devagarinho, e no mesmo lugar, vejo dois homens a pé, a olharem à volta com muita atenção. Abrando mas não vejo nada… penso que devem andar todos à procura das galhadas que caem nesta altura… parece que são difíceis de encontrar, são uma espécie de troféu… continuo a descer… talvez só volte a vê-los no próximo Outono…
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