Nunca fui tantas vezes ao dicionário como desde que escrevo com as mulheres do largo
Diz o Priberam que pôr o pé em ramo verde é uma forma informal ou figurada de agir de modo destemido ou descuidado, com total liberdade
Ora, eu sou uma pachorrenta ansiosa. Diz que tenho o ar mais calmo do mundo, mesmo em situações de stress. Os malucos abordam-me no meio da rua e falam-me aos gritos em cima do rosto e eu fico ali numa lengalenga de encantamento de serpentes que os faz virar costas e ir falar com as árvores.
Mas, amigos, não me queiram ver no trânsito, nem a presenciar situações de injustiça. Não ponho pé em ramo verde. Ponho os dois pés na pradaria inteira. Sobe em mim não sei se a canastra se a adrenalina e eu sou capaz de coisas que nem eu mesma sabia. Orgulho-me e não me orgulho disso. Quando sucede é um impulso, uma coisa irracional, um comportamento sobre o qual eu perdi o controlo
Soube ontem que sou carneiro com ascendente em carneiro.
Pelo quentinho e fofo, mas cornos torcidos
Não brinquem comigo!
Uah-ah-ah
Mais pés em ramos verdes
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