9.11.14

há manhãs

em que a temperatura do corpo, debaixo do edredão, é perfeita. o pé esquerdo de fora, o joelho direito que espreita, o lençol todo enrodilhado e o edredão torto. os meu pé direito toca na perna dele e estamos em concha. a mão quente enrola-me a barriga. os estores estão fechados até meio e ouço a chuva a cair no chão da varanda. nao me apetece mexer. o meu corpo esta no paraiso. saboreio este momento. depois abro os olhos devagarinho. olho para o relogio e deixo-me ficar mais uns minutos imaginando a lista de compras para as guloseimas que vou fazer para o lanche de amigos esta tarde.

doce manha. doce domingo.

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