sabado em lisboa

tinhamos prometido que nao nos acordavamos antes do meio dia, mas houve quem nao estivesse a par desta combinaçao e foi assim que acabei por acordar às 9h da manha em sobressalto com o meu irmao a telefonar-me para uma volta pela cidade. o leao levou-nos a uma pastelaria tradicional de campo de ourique para o pequeno almoço. dali passeamos pela lapa onde eu queria fazer uma sessao fotografia aos azulejos e vim com a maquina cheia de fotografias rapidas tiradas de dentro do carro. depois direcçao principe real para dar um salto ao mercado biologico e comprar duas variedades de legumes que acompanharao as iscas (nada de caretas) sob forma de puré que a jt prometeu cozinhar. o telefone toca, é a r. a desafiar-nos para um almoço/petisco no café do monte e a p. junta-se a nos. adoro o café do monte e o atendimento esta muito mais simpatico. pedimos uma tabua de queijos, umas fatias de bola, uma garrafa de vinho, tarte tatin, crumble de maça, cafés e ficamos ali a conversar. saimos e vamos ver as vistas ao miradouro. ja nao ia la ha tanto tempo. uma tarde de humor no seu esplendor. decidimos fazer frases publicitarias depois de ouvirmos "portugal de lés a lés com meias ferrador nos pés" e saem coisas muito boas de chorar a rir. rio-me tanto que fico com dores de barriga e com a cara lavada em lagrimas. que sensaçao boa rir às gargalhadas. do miradouro vemos as novas esplanadas do martim moniz e decidimos ir dar um salto ao largo do intendente para ir conhecer "o das joanas", mas a cidade esta caotica, o transito infernal e, claro, nao encontramo lugar para estacionar. regressamos a casa para pastelar um bocado antes do programa da noite e voltamos a encontrar-nos todos. jantar na tasca do sol para mais petiscos. somos malta de petiscos. a mesa para três acabou por ser para seis. depois dos petiscos vamos dançar a um sitio que nao conhecemos, na rua da madalena,  numa ideia da r. que encontrei nessa tarde aqui na rua. ainda ha pouca gente e sentamo-nos a conversar e a beber cervejas. é noite indie pop anos 80. new order, joy division e aproximamo-nos da pista de dança. passam os cure, os smiths, interpol e de repente o estilo muda, ja ninguém dança, a nao ser o dj, que insiste em nao mudar de musica. entao voltamos a casa de taxi, com mais historias de taxistas. como é que ainda ninguem se lembrou de escrever um livro de historias de/sobre taxistas? ha quem ainda tenha energia para ir comer tostas ao bar ca do sitio, mas depressa abandonamos a ideia, porque apesar da hora ter mudado ja é tarde e amanha é dia de rumar cedo ao alentejo.